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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Fim da Copa para o Brasil vai retomar noticiário ao fluxo regular: corrupção e eleições

A eliminação relativamente precoce do Brasil na Copa do Mundo da Rússia vai trazer a atenção da população de volta para temas mais marcantes do cotidiano, que incluem eleições e a Operação Lava Jato. Um levantamento divulgado na última sexta-feira (6) pelo Instituto Paraná Pesquisas sinalizava que a competição de futebol rivalizava com esses outros dois assuntos como interesses dos brasileiros (lembre aqui).

Agora, sem a Seleção Brasileira na disputa, o noticiário voltará à normalidade com a chuva de denúncias contra atores políticos, os embates entre os candidatos a governador e presidente e também as tentativas dos postulantes às assembleias legislativas e ao Congresso Nacional em obter espaço midiático surfando nos eventuais deslizes dos adversários.

Nesse meio tempo da Copa, podem ter passado despercebidas notícias como a sequência de liberdade de políticos presos, como José Dirceu e João Cláudio Genu, ou a absolvição de Geddel Vieira Lima na acusação de obstrução da justiça.

Faltam, contando a partir de hoje, 88 dias para as eleições de 2018. Os candidatos possuem restrições impostas pela Justiça Eleitoral desde o último sábado e a fiscalização da população e da imprensa será intensificada.

A corrupção, que durante muito tempo não pareceu ser o foco do eleitor, começa a ocupar um espaço importante da discussão política. Não que segurança, saúde e educação tenham ficado para trás, já que não houve um salto repentino de melhorias provocadas pelas administrações públicas, mas é principalmente esse novo viés que desafia os postulantes nas urnas a se apresentarem como preparados para lidar com um problema estrutural, e quase cultural – e, nessa hora, será importante separar homens de meninos com discursos infantis de salva-pátria.

 A cada quatro anos, a Copa do Mundo cria uma sensação de utopia de um Brasil unido em torno de um sonho: levantar a taça de campeão. Se em 2018 não foi o ano do hexa, a partir de agora nos resta torcer para que o país saia desse imbróglio construído por todos os agentes públicos, independente de bandeira partidária ou inclinação política. Em uma eleição de presidente, não tem jeito: o Brasil precisa ganhar.

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