São Paulo – A defesa do senador Flávio Bolsonaro entrou com habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (19), para tentar suspender as investigações sobre o esquema de “rachadinha” em seu gabinete na época em que era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público fluminense, o senador seria líder de organização criminosa responsável por desvio de dinheiro público. O ex-policial militar Fabrício Queiroz seria o operador do esquema que arrecadava parte do salários de assessores.
As investigações apontam que Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio. Já o senador teria lavado 2,3 milhões com imóveis e uma loja de chocolate no Rio, segundo o MP. Familiares do ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega teriam transferido para Queiroz cerca de R$ 203 mil, cerca de 20% dos salários recebidos. Adriano, que está foragido, é suspeito de comandar o Escritório do Crime, grupo miliciano que atua no bairro de Rio das Pedras, na Oeste do Rio de Janeiro, base eleitoral da família Bolsonaro e que teve mãe e esposa contratadas como assessora de gabinete do então deputado Flavio Bolsonaro.
Por: Wender Lima.
Tribuna de Palmira.
0 comentários:
Postar um comentário